Resumen
En Ecuador, la brecha digital constituye un obstáculo estructural para el ejercicio efectivo del
derecho a la educación, acentuado por la falta de una regulación constitucional explícita que
garantice el acceso a la tecnología y la conectividad. Esta carencia normativa se evidenció de
forma crítica durante la pandemia de COVID-19, cuando millones de estudiantes quedaron
excluidos del sistema educativo por la imposibilidad de acceder a recursos digitales. El presente
estudio adopta una metodología cualitativa de tipo documental, basada en el análisis jurídico y
la revisión sistemática de normas constitucionales, leyes nacionales, políticas públicas,
informes oficiales y literatura académica indexada. El principal hallazgo indica que la ausencia
de garantías constitucionales claras sobre la conectividad limita la implementación de políticas
públicas efectivas y perpetúa desigualdades en el acceso al conocimiento. La discusión revela
una contradicción entre el principio del Buen Vivir consagrado en la Constitución y la falta de
instrumentos normativos que aseguren derechos digitales básicos. Se concluye que la inclusión
del acceso a la tecnología como derecho constitucional resulta imprescindible para garantizar
la equidad educativa, la justicia social y el desarrollo humano sostenible en el país.
Palabras clave: conectividad, inclusión digital, regulación constitucional.
Abstract
In Ecuador, the digital divide constitutes a structural obstacle to the effective exercise of the
right to education, exacerbated by the lack of explicit constitutional regulation guaranteeing
access to technology and connectivity. This regulatory gap became critically evident during the
COVID-19 pandemic, when millions of students were excluded from the education system due
to their inability to access digital resources. This study adopts a qualitative documentary
methodology based on legal analysis and systematic review of constitutional norms, national
laws, public policies, official reports, and indexed academic literature. The main finding
indicates that the absence of clear constitutional guarantees on connectivity limits the
implementation of effective public policies and perpetuates inequalities in access to
knowledge. The discussion reveals a contradiction between the principle of Good Living
enshrined in the Constitution and the lack of regulatory instruments to ensure basic digital
rights. It concludes that the inclusion of access to technology as a constitutional right is
essential to guarantee educational equity, social justice, and sustainable human development in
the country.
Keywords: connectivity, digital inclusion, constitutional regulation.
Resumo
No Equador, a exclusão digital constitui um obstáculo estrutural ao exercício efetivo do direito
à educação, acentuado pela falta de uma regulamentação constitucional explícita que garanta o
acesso à tecnologia e à conectividade. Essa lacuna normativa ficou evidente de forma crítica
durante a pandemia da COVID-19, quando milhões de estudantes ficaram excluídos do sistema
educacional pela impossibilidade de acessar recursos digitais. O presente estudo adota uma
metodologia qualitativa de tipo documental, baseada na análise jurídica e na revisão sistemática
de normas constitucionais, leis nacionais, políticas públicas, relatórios oficiais e literatura
acadêmica indexada. A principal conclusão indica que a ausência de garantias constitucionais
claras sobre a conectividade limita a implementação de políticas públicas eficazes e perpetua
as desigualdades no acesso ao conhecimento. A discussão revela uma contradição entre o
princípio do Bom Viver consagrado na Constituição e a falta de instrumentos normativos que
garantam os direitos digitais básicos. Conclui-se que a inclusão do acesso à tecnologia como
direito constitucional é essencial para garantir a equidade educacional, a justiça social e o
desenvolvimento humano sustentável no país.
Palavras-chave: conectividade, inclusão digital, regulamentação constitucional.